A Fundação Oswaldo cruz realizou uma pesquisa que associa alimentos ultraprocessados a 57 mil mortes prematuras no Brasil, a qual foi publicada no portal da revista Exame.
Esse resultado é preocupante pois ficou claro que o consumo de alimentos ultraprocessados está diretamente relacionado a um alto grau de óbitos.
Esse número corresponde a aproximadamente 10% dos óbitos registrados em pessoas entre 30 e 69 anos no país, somente em 2019 – ano escolhido para a análise pelos pesquisadores.
O que são alimentos ultraprocessados?
Os alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que possuem poucos nutrientes, mas são ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, pois passam por diversos processos industriais e contém conservantes e uma variedade de produtos químicos nocivos à saúde na sua composição, como corantes, por exemplo.
Esse tipo de alimento é amplamente consumido pela população brasileira, especialmente devido à praticidade e ao baixo custo.
Vale frisar que a disponibilidade desse tipo de alimento em supermercados é imensa e devido ao consumo popular, a maioria das pessoas não percebe os seus malefícios e acredita que o seu consumo é inofensivo.
Quais os malefícios dos alimentos ultraprocessados?
O consumo excessivo desses produtos pode estar diretamente associado a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, obesidade e câncer.
Nesse contexto, o estudo realizado pela Fiocruz evidencia a gravidade da situação, mostrando que as mortes prematuras relacionadas ao consumo de alimentos ultraprocessados estão crescendo de maneira alarmante no Brasil.
Quais as medidas que podem ser adotadas para alertar sobre os alimentos ultraprocessados?
O estudo demonstra que é necessário investir em políticas públicas e ações de conscientização para promover hábitos alimentares mais saudáveis e reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados no país.
A análise detalhada, que durou o ano todo, usou informações coletadas no último ano antes da pandemia.
A escolha desse período se deu em razão da qualidade e confiabilidade dos dados disponíveis, permitindo que os pesquisadores modelassem as informações de forma mais precisa.
Entretanto, os pesquisadores acreditam que, nos anos seguintes, o cenário pode ter se mantido igual ou até pior, em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados e suas consequências para a saúde.
Vale ressaltar que o aumento do consumo desses alimentos é uma tendência global, impulsionada pela facilidade de acesso e pela falta de tempo para cozinhar alimentos mais saudáveis.
É importante destacar que as consequências do consumo de alimentos ultraprocessados são graves e afetam diretamente a saúde da população.
As descobertas do estudo revelam que a necessidade de se adotar políticas públicas que incentivem a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis é realmente urgente.
O objetivo dessa ação é prevenir doenças crônicas e, consequentemente, reduzir o número de mortes prematuras relacionadas ao consumo desses alimentos.
Além disso, no final do ano de 2022 entrou em vigor no Brasil novas normas sobre rotulagem de alimentos com o propósito de fornecer informações mais claras e precisas sobre os produtos consumidos pela população.
A atualização envolveu mudanças na tabela de informações, incluindo a obrigatoriedade de declarar a quantidade de açúcares totais e adicionados, bem como o valor energético e nutricional do produto.
Entre as novidades, destaca-se a adoção da rotulagem nutricional frontal, que visa facilitar a compreensão do consumidor sobre a qualidade nutricional do alimento.
Essa informação será apresentada em formato de selos com cores e letras grandes, indicando o teor de açúcar, gordura saturada e sódio do produto.
Essa medida deverá auxiliar o consumidor na escolha de alimentos mais saudáveis, prevenindo doenças crônicas relacionadas à alimentação inadequada.
É fundamental que a população compreenda a importância dessa nova rotulagem e a utilize como uma ferramenta para fazer escolhas mais conscientes e saudáveis.
Conclusão
Buscar a longevidade e adotar hábitos saudáveis é uma questão de planejamento, são escolhas alimentares diárias que favorecem uma vida mais longa e saudável!
Nas situações de perda, o planejamento também é a melhor alternativa, pois ele promove a tranquilidade da família em momentos difíceis como a perda de um familiar.
Apesar de muitas pessoas não gostarem de abordar o assunto, o planejamento para situações de luto pode ajudar a enfrentar esse momento difícil.
É importante lembrar que esse planejamento pode prevenir despesas excessivas e permitir escolhas mais acertadas.
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