O Daniel Joventino dos Santos estreia hoje a nossa nova editoria “Quem faz o Memorial”. Mensalmente, você conhecerá um colaborador ou uma colaboradora do nosso Memorial, responsável por cuidar e acolher os nossos concessionários.
Daniel trabalha há 17 anos no Memorial e já exerceu diversas funções. Hoje ele é nosso motorista.
– Quando você começou a trabalhar aqui?
Vai fazer 17 anos que trabalho aqui, comecei com 21 anos. Este foi meu primeiro emprego depois que eu vim do Norte. Eu sou nordestino e, ao chegar a São Paulo, surgiu a oportunidade de trabalhar aqui no Memorial e estou até hoje, graças a Deus.
– Qual a sua função aqui?
Sou motorista, levo documentação para o serviço funerário para pedir autorização, dou entrada para o processo de exumação. Também ajudo o pessoal na recepção levando documentos para o escritório do Memorial.
– Como foi para você, tão novo, chegando em São Paulo e vindo trabalhar no Memorial?
Para mim foi maravilhoso, pois foi a primeira empresa que me deu a oportunidade para trabalhar. Eu era um jovem aprendiz e não tinha experiência. Lá no Norte trabalhei na área rural. Quando cheguei aqui, me ensinaram a andar na rua, pois na época não existia GPS.
Minha primeira função aqui foi fazer blocos. Na época estavam construindo os jazigos. Aí o chefe da segurança gostou do meu jeito e me perguntou se eu queria uma oportunidade na segurança. Eu aceitei e trabalhei dois anos e meio na segurança.
Depois, o administrador da época me perguntou qual era o meu sonho e o que eu pretendia fazer. Eu respondi que meu sonho era dirigir e que eu gostaria de ser motorista. Então eles me ajudaram a tirar a habilitação e me deram essa oportunidade. Já faz uns 14 anos que trabalho de motorista no Memorial.
– Quando você fala que você trabalha aqui no Memorial, qual a reação das pessoas?
No começo as pessoas tinham um pouco de receio. Mas eu me orgulho muito pela oportunidade que eu tive. Lá no Norte, eu passava por muita dificuldade, e aqui eu tenho a oportunidade de ir em uma pizzaria, por exemplo, e isso graças ao Memorial. Para muitos isso pode ser algo pequeno, mas para mim não é. Agora eu posso ter carro. Então tudo que eu conquistei aqui foi graças a Deus e a esta empresa pela oportunidade que me deu.
Apesar das pessoas inicialmente terem algum receio quando eu falo que trabalho no Memorial, essa atitude muda quando conto minha história. Hoje eu tenho um apartamento financiado e estou conseguindo pagar. Eu tenho orgulho de falar que trabalho aqui no Memorial há quase 17 anos.